Folha de Pernambuco
Já foi o tempo em que o mercado imobiliário brasileiro era tímido e que os investidores não davam atenção a ele. Com o aquecimento do setor, por todo o País, essa situação mudou ao ponto de ele ser considerado pela população o ativo com melhor desempenho. Essa transformação pode ser observada empiricamente nos grandes centros urbanos. Mas, recentemente, uma pesquisa desenvolvida pela Franklin Templeton comprovou isso em números.Wallacy comprou um apartamento para alugá-lo e já pensa em adquirir outrosWallacy comprou um apartamento para alugá-lo e já pensa em adquirir outrosO advogado Wallacy Ferreira do Nascimento, nunca imaginou que um dia poderia vir a investir em imóveis. Hoje, aos 25 anos, ele é proprietário de um apartamento, que foi comprado para ser alugado. A ideia surgiu quando ele viu quão rentável foi locar parte do terreno da sua casa para uma empresa de telefonia instalar uma antena. “Pelo aluguel de um espaço de 7×7 nós lucramos muito. Com o que ganhamos com o aluguel, demos entrada neste apartamento”, lembrou.Agora, com o empreendimento entregue, ele pretende contratar uma imobiliária para administrá-lo. Wallacy focou seu investimento em um público específico, que pretende residir próximo à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e não temeu que seus planos dessem errado. “Estou investindo num mercado seguro e atraente. O custo-benefício é muito bom e a necessidade de ter uma moradia é constante. Mas, independente de qualquer dificuldade, eu teria um imóvel para mim”, disse.De acordo com o representante da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Marcello Gomes, a sensação do investidor passa, justamente, por essa realização do sonho da casa própria. “O brasileiro tem preferência pelo imóvel porque é um investimento financeiro que garante um patrimônio que pode ser utilizado como moeda de troca e, acima de tudo, é uma necessidade”, declarou.Assim como Wallacy, a pesquisa aponta que 39% dos brasileiros pretendem investir no mercado, ainda este ano. O estudo também concluiu que 26% dos entrevistados acreditam que o setor continuará aquecido e liderando performances nos próximos anos. Assim também, acredita Wallacy, que pretende continuar adquirindo imóveis. “Estou gostando e aprendendo muito sobre o mercado e como aproveitar essa tendência”, pontuou o advogado.Os investimentos imobiliários são tão expressivos que imobiliárias e construtoras já têm cadastros dessa clientela. Na Neiva Negócios Imobiliários, esse público representa 30%. “Sem dúvida é o melhor negócio, hoje, pois o seu dinheiro não fica parado. Normalmente a tabela de valores se reajusta até 15% em meses”, disse o proprietário da empresa, Renilton Neiva, que percebe o aumento de investimentos há três anos e garante que estamos no auge de um movimento que não irá declinar tão cedo.“Diferente de outros ativos, o mercado imobiliário se mostra mais seguro, pois não varia como a bolsa de valores, o ouro e o dólar, por exemplo. Além disso, o pequeno investidor tem outras alternativas além da compra do imóvel. Ele pode comprar papéis que representam esses ativos”, afirmou Marcello Gomes. Segundo a pesquisa, depois do mercado imobiliário, aqueles que a população acredita ter a melhor performance, neste ano, são os de ações e o de commodities não metálicas.Gomes, no entanto, alerta que o investimento imobiliário deve estar vinculado à preservação do bem, para que ele possa valorizar, ainda mais, no futuro. “A primeira avaliação que temos é que o imóvel é um ativo real. Logo, temos a certeza de que estamos investindo em algo garantido, palpável e que nos últimos anos se mostra sempre crescente e acima da inflação, dando resultados reais. Daí a necessidade de manter a qualidade deste bem”, concluiu.
Via:http://www.salaoimobiliariodecaruaru.com.br/
A profissão de corretor de imóveis teve várias designações até ser reconhecida oficialmente. Veja a história da profissão de corretor de imóveis no Brasil.
Na fase colonial do Brasil, famílias de grandes fazendeiros começaram a procurar casas nas cidades. O processo lento e contínuo de transformação das pequenas cidades ou bairros de cidades grandes começou a oportunizar trabalho para muitas pessoas. Com a expansão da atividade e o aumento da concorrência, os “intermediadores de negócios” começaram a divulgar as ofertas de venda de imóveis em cartazes nas ruas, armazéns e em pequenas lojas de comércio.O surto de urbanização nas primeiras décadas do século XX, devido à imigração de italianos, impulsionou o desenvolvimento das cidades do Brasil. A implantação de fábricas exigia a concentração de um grande número de pessoas na mesma região, dando origem às vilas de operários e, com elas, a necessidade de habitação, transporte, saneamento, lazer. O “agente imobiliário” passou a precisar conhecer todas as características da região e dos imóveis onde se localizavam.Com o passar dos anos, a atividade evoluiu e se especializou. Entre os principais fatos ocorridos, destacam-se: o reconhecimento do primeiro Sindicato de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro, em janeiro de 1937. Depois de serem conhecidos por vários nomes, inclusive como “agentes do comércio”, em 1942, o Ministério do Trabalho, em sua Carta Sindical, designou-os como “Corretores de Imóveis“. Uma característica marcante da atuação do corretor de imóveis é estar diretamente relacionados com a expansão e desenvolvimento das cidades.No mesmo ano, o Sindicato de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro, em conjunto com o Sindicato de Corretores de Imóveis de São Paulo, lançaram o decálogo do corretor de imóveis, que descreve como deveria ser o espírito e a conduta dos profissionais. As imobiliárias surgem em meados da década de 1950, quando as pressões pela regulamentação da profissão ganham força.Em 1962 foi criado o Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (COFECI) e os Conselhos Regionais (CRECI´s).Como a Lei 4.116/62, foi considerada inconstitucional pela falta de curso técnico de profissionalização, sendo que, mais tarde, após muito empenho dos corretores de imóveis, no Congresso Nacional, foi aprovada a Lei 6.530 de 12/05/1978 e seu decreto regulamentador nº 81.871/78 de 29/06/1978, criando o Curso Técnico em Transações Imobiliárias (T.T.I.) e a elaboração do Código de Ética do Corretor de Imóveis. Consagrou-se o dia 27 de agosto como o “Dia do Corretor de Imóveis“No ano 2000 foram criados os primeiros cursos superiores de graduação tecnológica de Ciências Imobiliárias e Gestão Imobiliária. Atualmente, o Curso Técnico em Transações Imobiliárias pode ser feito em escolas, na modalidade presencial, ou pelo ensino a distância (EAD). O profissional que conclui o curso superior está apto a cursar mestrado, doutorado e pós-doutorado.Hoje, na corretagem imobiliária, não há mais espaço para o trabalho amador e de forma improvisada. O mercado passou a exigir qualificação dos profissionais e as escolas e as universidades vieram para suprir esta necessidade.Com informações: CRECI Com informações: CRECI